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Comunicadores debatem Fake news e MKT associativo

Durante o 3º Encontro, realizado em Brasília (26/06), assessores de Comunicação dos sindicatos ligados à Febrac e Fenavist, discutiram assuntos de interesse dos dois segmentos, dentre eles, Marketing Associativo, apresentado pela assessora de Comunicação Social do Seac-MG, Sonia Zuim. Em destaque também, as discussões em torno das redes sociais e Fake news. O encontro proporcionou a troca de experiências, além da definição de metas e maior  sintonia nas ações desenvolvidas pelas entidades.

Marketing Associativo

A reforma trabalhista, além de apresentar uma série de mudanças nas relações entre patrões e empregados, também trouxe modificações que afetam diretamente as entidades de classe. Desta forma, o trabalho de comunicação junto às empresas representadas e à imprensa se torna ainda mais importante, uma vez que a divulgação das ações, serviços e informações dos setores é fundamental para o fortalecimento das entidades.

Sobre o assunto, a Assessora de Comunicação do Seac-MG, Sonia Zuim, falou sobre as ações desenvolvidas pela entidade que proporcionaram uma maior participação dos associados. Segundo ela, o fundamental é que “os representados se sintam parte do setor”.

O Assessor de Comunicação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Marcos Nascimento, mostrou a evolução das redes sociais, apresentou formas de utilização que podem maximizar o relacionamento com o público e falou um pouco sobre o futuro.

Em relações as fake News, que tem ganhado cada vez mais importância, inclusive sendo motivo de debate nos Estados Unidos, já que são apontadas como fator preponderante para a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, Nascimento mostrou que os “boatos” sempre existiram, mas que com o avanço das redes sociais o problema se tornou bem mais complicado de se resolver. O conteúdo é disseminado muito mais rapidamente.

Um dos principais responsáveis pela reprodução de notícias falsas são os grupos no whatsaap da família.

O Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai) da USP fez a seleção de cerca de 500 páginas do Facebook e mais 100 sites de notícias para acompanhamento diário das postagens e da repercussão de cada uma. A conclusão foi que 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas na internet. Levando em consideração que cada um tenha 200 seguidores, as fake news podem chegar a toda a população brasileira.

Já um Estudo do Instituto de Tecnologia de Masachussetts (MIT) mostrou que as notícias falsas têm 70% a mais de chances de viralizarem. Cada postagem verdadeira atinge, em média, mil pessoas, enquanto as postagens falsas mais populares atingem de mil a 100 mil pessoas. De acordo com o estudo, quando a notícia falsa é ligada à política, o alastramento é três vezes mais rápido.

Ainda durante o encontro, a Importância e se ter porta-vozes bem preparados foi debatido. A importância do media training foi o tema da apresentação do jornalista Expedito Filho. Com mais de 30 anos de carreira, ele trabalhou nos principais veículos de comunicação do País, como Veja, Época, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e rádio CBN. Atualmente, atua na Blue e Mango Agência de Notícias e Comunicação Digital.

 

Fonte: Fenavist